quinta-feira, 11 de agosto de 2011

IV ENCONTRO SINDICAL NOSSA AMÉRICA



CONVOCATÓRIA IV ENCONTRO SINDICAL
NOSSA AMÉRICA
MANÁGUA, 25 a 27 de agosto de 2011

A crise capitalista continua sendo a referência mais importante da
realidade mundial e a resposta do poder econômico aprofunda a
ofensiva sobre os trabalhadores e os povos. Ainda com dados de
crescimento econômico para a região, maiores do que a média mundial,
a realidade mantém a ampliação da injusta diferença de renda entre a
minoria enriquecida de nossos países e a maioria trabalhadora de
nossos povos.
Não é novidade que a crise capitalista seja utilizada como mecanismo de
ofensiva do capital sobre os trabalhadores. É o que se verifica na
história das crises capitalistas, tal como ocorreu com a inserção
internacional capitalista dos países da Nossa América nas últimas
décadas do século XIX (as crises de 1870/1880); ou com a
subordinação aos EUA como consequencia das formas assumidas na
saída da crise dos anos 1930; ou mais precisamente com o ensaio
neoliberal promovido inicialmente pelas ditaduras militares do cone sul
nos anos 1970. Hoje, mediante as articulações globais, como o G20,
tenta-se novamente uma saída capitalista para a crise, o que supõe
insistir a movimentação livre dos capitais globais. Nesta tentativa está
presente também o nosso papel, enquanto trabalhadores explorados
para, a partir da resistência a esse projeto, definir a promoção de
iniciativas que nos coloquem na ofensiva pela liberdade nacional e
social, confrontando a pretensão de fazer com que nossas organizações
sindicais desapareçam, criminalizando o protesto social e/ou impedir a
negociação coletiva.
Transformar a crise em oportunidade para os trabalhadores é um
desafio e uma necessidade, para frear as nefastas consequencias
impostas ao povo, seja a baixa renda dos povos, especialmente o
salário, o drama do desemprego e do subemprego, a precariedade, a
flexibilização, o empobrecimento e a marginalização de milhões de pessoas, que se afastam das características de cidadania devido a
restrições de direitos e deterioração da qualidade de vida. Não é possível
limitar as consequencias regressivas e por isso há a demanda pela
construção de uma ofensiva. Não é uma afirmação sem fundamento,
porque a experiência da primeira década do século XXI nos mostra as
importantes mudanças ocorridas na nossa região, resultado da
dinâmica de luta de nossos povos que são historicamente constituídos
com a ampla resistência dos povos originários e o primeiro projeto
emancipador levado adiante há mais de duzentos anos na Nossa
América. Esta é uma trajetória que no século XX é destacada com a
cunho épico do mito pela revolução socialista sustentada pelo grande
José Carlos Mariátegui nos anos 1920 e que se renovaria exitosamente
nos anos 1960 com a Revolução Cubana. Hoje a experiência diversa das
mudanças políticas e renovação institucional ocorrida em diversos
países da Nossa América retomam este caminho.
São reflexões necessárias em momentos quando o capitalismo mundial,
em sua época de transnacionalização, fixa sua atenção e interesse nas
riquezas de nossa região. São nossos bens comuns ou recursos
naturais e a qualificada força de trabalho (abaratada com a ofensiva do
capital por quase 4 décadas) a demanda dos grandes capitais para
tornar sustentável o modelo produtivo e de desenvolvimento capitalista
contemporâneo. É necessário estudar e enfrentar mais profundamente
esse modelo produtivo, que se espalha sobre nossas terras, águas,
petróleo, gás, minerais (ouro, prata, cobre etc.), biodiversidade, e insistir
sempre na nossa força de trabalho. Esse modelo produtivo predatório e
sustentado na super-exploração dos trabalhadores define um padrão de
consumo suntuoso para camadas de alta renda.
No Encontro Sindical Nossa América (ESNA), preocupados com a
distribuição de renda e a riqueza, somos conscientes de que nossa
batalha ideológica central passa por discutir qual é a nossa proposta
para o modelo de produção e desenvolvimento. Faz-se necessário
aprofundarmo-nos nas categorias incluídas nas reformas
constitucionais da Bolívia e do Equador, especialmente as relativas ao
“bem-viver”, assumidas desde as entranhas do desenvolvimento social
em nossa região. Para então pensar – em tempo presente – a qualidade
de vida necessária para o conjunto de a população, a fim de eliminar a
pobreza e indigência e tornar consensual a democratização da ordem
econômica. Isto pressupõe a discussão sobre o que é produzir, para que
e a quem produzir; como devemos fazê-lo e, mas recentemente, que tipo
de distribuição em função de um padrão de consumo que promova o
atendimento integral dos direitos sociais do conjunto da população.Discutir o modelo produtivo nos permitirá tornar realidade a demanda
pela soberania alimentar, energética e financeira, para que a reforma
agrária se sustente na agricultura familiar, disposta a resolver as
necessidades de alimentos da região e do mundo. Dito isso em uma
região especializada na produção de alimentos para o mundo, porém
sob a hegemonia do mercado concentrado que define as transnacionais
da alimentação e da biotecnologia. Para que a reforma energética
potencie a articulação de riquezas naturais que hoje são apropriadas
pelo modelo produtivo gerador de gases tóxicos, promotores das
mudanças climáticas e da depredação do meio ambiente que afeta a
vida sobre do planeta. Não podemos viver somente da exportação de
commodities, mas desenvolver um modelo produtivo que conte com a
alta tecnologia e com um maior valor agregado para a soberania de
nossas economias nacionais. Por isso, a geração de uma nova
arquitetura financeira que desvincule o excedente financeiro (reservas
internacionais) do ciclo de negócios do sistema financeiro mundial e da
especulação. Estes medidas supõem a re-orientar as finanças regionais
ao desenvolvimento de uma produção de outro signo, para outra
agricultura e outro desenho do habitat e das condições de vida dos
povos.
A nova realidade política da região pode acercar esses objetivos,
empurrando desde a luta dos trabalhadores algumas iniciativas em
curso, outras demoradas e algumas apenas formuladas. Trata-se do
fortalecimento da UNASUL, da criação do Banco do Sul, com a
participação popular na tomada de decisões; de estender os processos
de integração em suas pretensões mais diversas, econômicas, sociais e
culturais como é a ALBA; de favorecer mecanismos de articulação
produtiva em função de vantagens nacionais ou regionais históricas,
para tornar realidade um desenvolvimento homogêneo da nossa região
a fim de satisfazer as múltiplas necessidades. A integração passou de
um discurso politicamente correto a uma possibilidade, a partir das
mudanças políticas que ocorrem em nossos países, mas além dos
matizes e profundidades dos desenvolvimentos nacionais, como prova a
próxima criação da CELAC (Comunidade de Estados Latino Americanos
e Caribenhos) que o Encontro Sindical Nossa América (ESNA), sauda
efusivamente por constituir um feito o transcendente no nosso futuro
histórico. Devemos defender, ampliar e aprofundar as mudanças
revolucionários ou progressistas que se desenvolvem na região.Convocamos todas as organizações que concordam com os
princípios da ESNA a participarem do IV Encontro na cidade de
Manágua – Nicarágua, a terra de Sandino, nos dias 25, 26 e 27 de
Agosto de 2011.
Nesta oportunidade as organizações participantes apresentaram
milhares de assinaturas coletadas desde 10 de dezembro de 2010
em nossa campanha contra a instalação de bases militares em
nosso continente americano.
Juan Castillo Gustavo Porras
Coordenador Geral ESNA FNT Nicarágua

segunda-feira, 25 de abril de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Para os ricos, tudo! Para os pobres, as migalhas!



É assim que funciona o capitalismo. Quem realmente produz toda a riqueza do mundo lhes restam apenas os baixos salários, péssimos sistemas de saúde e educação, falta de moradia decente e toda a violência causada por um sistema político-economico que privilegiam apenas alguns.
Para os patrões, lucros astronômicos! Para os politiqueiros lacaios, aumento de 61% nos salários na calada da noite! Para os trabalhadores, uma miséria de salário de apenas R$ 545,00! Mas o quê fazer? Como mudar essa realidade? Qual a responsabilidade que cada cidadão tem para mudar essa vida tão pesada?
Estudar, organizar e lutar por melhores condições de vida é o dever de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Esperar as coisas caírem do céu é uma vaga esperança que serve apenas para manter no imobilismo e engessar toda e qualquer necessidade de agir rumo a uma sociedade mais justa, digna e com paz social. Aliás, não pode haver paz enquanto existir miséria e fome, ricos e pobres, explorados e exploradores.
A necessidade agora é conhecer a própria história e a realidade em que vivemos hoje e não será nos “Big Brothers”, telejornais tendenciosos ou nas novelas fantásticas da telinha que encontraremos a resposta de tanta injustiça. Todos os benefícios e direitos dos trabalhadores foram conquistados por meio de muita luta e sangue e jamais os patrões concedeu alguma coisa sem que em troca ganhasse mais.
A união faz a força! A luta não pode parar! Para derrotar as políticas neoliberais dos capitalistas, temos que nos unir e desenvolver uma espécie de comitê permanente focado em alguns pontos tais como:
· Aumento real do salário mínimo (R$ 2.227,53 – Dieese);
· Fim do banco de horas. Pagamento da hora-extra já;
· Jornada de 36 horas semanais;
· Fim das demissões imotivadas (OIT 158);
· Fim do assédio moral;
· Melhores condições de trabalho;

O verdadeiro papel do sindicato dos trabalhadores é desenvolver essa luta, no entanto, somente com a participação da maioria é que isso será possível atingir esses objetivos. O sindicato tem a responsabilidade de elevar o nível de consciência da categoria; desenvolver políticas para unir todos os trabalhadores em torno da bandeira da justiça social, despertando o trabalhador mais distante e convencendo-o que é direito de todos viverem numa sociedade ao qual toda riqueza produzida por eles mesmos, seja realmente repartida para todos!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

16º Congresso Sindical Mundial, a ser realizado entre os dias 6 e 9 de abril de 2011, na cidade de Atenas, Grécia


A FSM existe! Está viva! Faz-se forte e luta!

A FSM conta atualmente com 200 sindicatos nacionais e setoriais em 110 países, com 72 milhões de membros! A força e o potencial da nova FSM não residem unicamente nas cifras, mas, sobretudo, em suas posições e ação, em sua estratégia, tática e iniciativas. Baseiam-se, principalmente, no grande papel de suas sedes regionais na Ásia e no Pacífico, na África, na Europa, na América Latina e no Oriente Médio. Baseiam-se também nas importantes iniciativas militantes dos sindicatos nacionais afiliados e das organizações setoriais da grande família classista das Uniões Internacionais Sindicais (UIS) dos ramos da Construção, Metalurgia e Transportes, Energia, Serviços Públicos, Agricultura e Alimentação, Finanças, Educação e Hoteleiro e de Turismo.

A dinâmica atual do novo rumo da FSM se reflete em suas posiciones claras nos organismos internacionais e sua participação ativa na luta contra todos os problemas atuais que afetam os trabalhadores.

A dinâmica da FSM tem como base a trajetória que segue desde a sua fundação em 1945, com seu caráter classista e de massas, seu internacionalismo e solidariedade, na capacidade de aceitar positivamente a crítica e a autocrítica sobre as suas debilidades e erros.

Queridos amigos,

O momento em que vivemos é um período de imperialismo agressivo, de novas políticas liberais antitrabalhistas e da crise econômica internacional do sistema capitalista. Esta crise manifesta-se em todos os setores: na economia, no plano social, no meio-ambiente, na qualidade de vida, na cultura e nas mudanças climáticas. As crises estão no DNA do capitalismo e, por esta razão, aparecem vez por outra. É impossível que o capitalismo resolva os problemas dos povos do mundo.

Basta observar o que ocorre na África: um continente rico em recursos naturais, mas com a população mais pobre. A expectativa de vida quando se nasce em Zâmbia é de 38,6 anos. Na Nigéria, o país mais rico em petróleo de toda a África, três quartos da população não têm onde morar. Segundo o informe da UNICEF 2010, 42% da população nigeriana não têm acesso à água potável, sendo a diarréia é a segunda causa principal de mortalidade infantil, provocando até 17% das mortes nos menores de cinco anos. Na Somália, os imperialistas exacerbam os conflitos. No Sudão, os EUA e seus aliados tentam desmembrar o país e no Saara Ocidental o problema continua. O salário mínimo mensal na África do Sul é de €104 para os trabalhadores agrícolas, enquanto que em Botsuana é de €43 por mês para os trabalhadores urbanos. Na Costa do Marfim, o salário mínimo varia segundo a ocupação, sendo o menor valor €56 mensais para o setor industrial.

Na Ásia, o panorama não é melhor: no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão, os EUA e os imperialistas europeus continuam sua ocupação e as operações militares. Ameaçam o Irã e saqueiam as repúblicas asiáticas da antiga União Soviética. Em Bangladesh, o salário-base é de US$ 26 por mês, no Sri Lanka US$ 59 e no Paquistão US$ 71.

No Oriente Médio, o tormento dos heróicos palestinos, libaneses e sírios continua. Israel, com o apoio essencial dos EUA, da União Européia e de seus aliados, ocupa ilegalmente as Colinas de Golan do lado sírio, amplia os territórios ocupados na Cisjordânia e mantém Gaza isolada, pratica assassinatos no Líbano e põe em risco a estabilidade e a paz no Mediterrâneo Sul Oriental.

Nos Estados Unidos a situação também é complicada.

Na América do Norte crescem o desemprego e a pobreza, alcançando nos EUA a taxa de 9,7% de desempregados.

A América Latina sente a agressividade de América do Norte. Surgem calúnias e ataques contra a heróica Revolução Cubana, provocações e ingerências contra a Venezuela, a Bolívia e o Equador, a ocupação no Haiti, e o apoio à ditadura em Honduras. Na Colômbia, nos últimos cinco anos, mais de 210 sindicalistas foram assassinados e o país está se tornando uma grande base militar estadunidense.

Da mesma forma, na Europa, o capitalismo cria e multiplica os problemas. Atualmente, os trabalhadores desempregados nos países da União Europeia são milhões. As maiores taxas oficiais de desemprego entre os Estados membros da UE, encontram-se na Letônia, com 21,7% e na Espanha com 19%. As privatizações, os ataques à seguridade social, a redução dos salários e das pensões são a estratégia comum de todos os governos europeus, tanto os neoliberais quanto os social-democratas. O Tratado de Lisboa mostra a atitude reacionária e o verdadeiro papel da União Européia. Em fevereiro de 2010, 23 milhões de trabalhadores na União Europeia encontravam-se desempregados como consequência da política de promoção e aumento da rentabilidade.

Lutas Importantes

A esta política do capital e dos imperialistas, a classe operária mundial respondeu com iniciativas e lutas em todo o mundo. Assim foram traçados novos caminhos na luta classista, mediante iniciativas como as manifestações realizadas por crianças no Paquistão contra a exploração infantil, a luta dos professores e dos eletricistas no México, dos pescadores e mineradores de carvão no Chile, dos trabalhadores metalúrgicos no Peru, dos trabalhadores da construção civil, dos imigrantes na França e nos EUA, dos trabalhadores do transporte aéreo e terrestre e da indústria automobilística em muitos países, dos trabalhadores da indústria petroleira na Nigéria, dos operários na Índia, a ação coordenada de militantes no Brasil e em Bangladesh ou ainda as dinâmicas greves ocorridas na Grécia, no Nepal, no Iraque, no Mundo Árabe, na África do Sul, em Portugal, na Turquia e em muitos outros países. Milhões de grevistas em todos os continentes, a participação de jovens, de mulheres e de trabalhadores imigrantes acenderam os ânimos, com uma nova dinâmica de luta e renovaram as esperanças. A FSM sempre está no comando! Na linha de frente da luta. E continuará assim, com unidade classista e perspectiva de luta. Contra as políticas dos monopólios e das multinacionais que criam a pobreza para a maioria e grandes benefícios para poucos.

A questão crucial

Desde o 15º Congresso, em Havana, sob as condições da globalização capitalista, apresentamos a pergunta crucial: nas circunstâncias atuais do mundo, que tipo de movimento sindical internacional a classe operária mundial precisa? Atualmente, nas condições de crise econômica internacional, esta pergunta é ainda mais pertinente e importante.

- Necessitamos hoje um mecanismo burocrático internacional que coopere com as multinacionais e o capital, ou uma Organização Internacional como a Federação Sindical Mundial, que decidiu avançar com base nos princípios, na cultura e nos valores do movimento sindical de orientação de classe?

- Necessitamos um mecanismo internacional burocrático que negocie e mostre compreensão em direção à abolição dos direitos dos trabalhadores, que esteja de acordo com as perdas dos direitos dos trabalhadores nas relações trabalhistas ou uma Organização Sindical Internacional como a FSM, que exige e luta pela satisfação das necessidades contemporâneas de todas as famílias da classe trabalhadora, por uma vida digna e de pleno direito?

- Necessitamos um mecanismo sindical internacional burocrático e agressivo que em seus discursos mantém a mesma distância entre as forças de ocupação israelenses e o povo da Palestina, que participa das calúnias contra Cuba, Venezuela e Bolívia, ou uma Organização Sindical Internacional como a FSM que, na teoria e na prática, segue os princípios e valores do Internacionalismo Proletário e da Solidariedade Operária?

- Necessitamos um mecanismo burocrático internacional que despenda grandes somas de dinheiro, que compre e venda sindicatos e sindicalistas, ou uma Organização Sindical Internacional baseada na ideologia, em sua estratégia política e social?

Una-se a nós, você está convidado!

Una-se a nós no 16º Congresso Sindical Mundial para dar-nos sua opinião, para expressar livremente suas críticas, para decidir em conjunto e traçar a perspectiva do movimento sindical para o século XXI. Para abrir novos horizontes para a nossa classe e nossa estratégia de ação humanitária.

Una-se a nós. Una-se a esta corrente que nasceu e cresceu com a classe operária em seus países. Pessoas que não venderam seus princípios e valores. Venha conhecer verdadeiros irmãos e irmãs. Juntos podemos conseguir muito mais. Una-se a nós, torne-se membro da grande família da FSM e participe dos organismos e da direção da nossa organização.

Venha conosco como um amigo, ainda que não concorde totalmente com a FSM.

No novo rumo da FSM há lugar para todos os lutadores. Todos juntos lutaremos pelo fim da exploração do homem pelo homem. Por um mundo livre de injustiça, pobreza e guerras.

Está convidado. Confirme já a sua participação.

Para mais informações, contate-nos pelo endereço eletrônico:

wftu-16Congress@hotmail.com

O Secretariado

http://www.wftucentral.org/?language=pt

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Assembléia Geral - Aviação Executiva - Uberlândia

Continua o impasse com empresas de Táxi Aéreo

Sindicatos vão mobilizar aeroviários e aeronautas em grandes manifestações

Por Cláudia Fonseca

Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (SNETA) mantém proposta oferecida na reunião de 27 de janeiro, que foi a de 6,8% de reposição salarial e 8,5% de aumento nos pisos. As entidades representantes dos trabalhadores reivindicam reajuste de 9% e 10%. A última negociação ocorreu na sede da FENTAC, no dia 8 de fevereiro.

No encontro, as assessorias econômicas dos sindicatos dos aeroviários e aeronautas apresentaram suas avaliações sobre o bom desempenho do setor no último ano. O resultado do estudo prejudicou o argumento das empresas, que insistem em alegar que uma reposição salarial com aumento real apresentaria peso significativo em sua folha.

A proposta de SNETA de oferecer aumentos espontâneos ao decorrer do ano não causou impacto nos sindicatos, já que ficou comprovado que poucos funcionários foram contemplados com esse reajuste. A insistência das empresas em não mudar a proposta de reposição salarial apenas aumenta o descontentamento das categorias.

O referencial para os profissionais de Táxi Aéreo é o mesmo concedido pelo setor comercial, equivalente a 10% nos pisos e 8,75% nos salários. “Esse sentimento nos trabalhadores está muito forte, vai ser difícil reverter essa tendência. O SNETA precisa rever sua proposta”, declara Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA).

Trabalhadores convocados à assembleia
A próxima reunião com o SNETA está agendada para 16 de fevereiro. No dia 17, os trabalhadores vão ser convocados para assembleias, que vão definir se as categorias aceitam ou não a proposta oferecida pelas empresas aéreas no dia anterior. Nos próximos dias, os profissionais também vão ser informados sobre as grandes manifestações que vão ser organizadas pelos sindicatos.

O foco dos movimentos de reivindicação vai ser nas bases da empresa Líder, que segundo as entidades, é a que mais dificulta as negociações. Dirigentes sindicais pedem que todos participem, já que essa é a única maneira de conquistar uma reposição salarial digna.

Publicada em 08/02/2011
Base: Rio de Janeiro

http://www.sna.org.br/noticia.php?id_not=189

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011