segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Para os ricos, tudo! Para os pobres, as migalhas!



É assim que funciona o capitalismo. Quem realmente produz toda a riqueza do mundo lhes restam apenas os baixos salários, péssimos sistemas de saúde e educação, falta de moradia decente e toda a violência causada por um sistema político-economico que privilegiam apenas alguns.
Para os patrões, lucros astronômicos! Para os politiqueiros lacaios, aumento de 61% nos salários na calada da noite! Para os trabalhadores, uma miséria de salário de apenas R$ 545,00! Mas o quê fazer? Como mudar essa realidade? Qual a responsabilidade que cada cidadão tem para mudar essa vida tão pesada?
Estudar, organizar e lutar por melhores condições de vida é o dever de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Esperar as coisas caírem do céu é uma vaga esperança que serve apenas para manter no imobilismo e engessar toda e qualquer necessidade de agir rumo a uma sociedade mais justa, digna e com paz social. Aliás, não pode haver paz enquanto existir miséria e fome, ricos e pobres, explorados e exploradores.
A necessidade agora é conhecer a própria história e a realidade em que vivemos hoje e não será nos “Big Brothers”, telejornais tendenciosos ou nas novelas fantásticas da telinha que encontraremos a resposta de tanta injustiça. Todos os benefícios e direitos dos trabalhadores foram conquistados por meio de muita luta e sangue e jamais os patrões concedeu alguma coisa sem que em troca ganhasse mais.
A união faz a força! A luta não pode parar! Para derrotar as políticas neoliberais dos capitalistas, temos que nos unir e desenvolver uma espécie de comitê permanente focado em alguns pontos tais como:
· Aumento real do salário mínimo (R$ 2.227,53 – Dieese);
· Fim do banco de horas. Pagamento da hora-extra já;
· Jornada de 36 horas semanais;
· Fim das demissões imotivadas (OIT 158);
· Fim do assédio moral;
· Melhores condições de trabalho;

O verdadeiro papel do sindicato dos trabalhadores é desenvolver essa luta, no entanto, somente com a participação da maioria é que isso será possível atingir esses objetivos. O sindicato tem a responsabilidade de elevar o nível de consciência da categoria; desenvolver políticas para unir todos os trabalhadores em torno da bandeira da justiça social, despertando o trabalhador mais distante e convencendo-o que é direito de todos viverem numa sociedade ao qual toda riqueza produzida por eles mesmos, seja realmente repartida para todos!

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