quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
SNETA propõe reposição abaixo do INPC
Publicada em 07/12/2010
Base: Rio de Janeiro
Mas os pisos têm que contemplar 100% da inflação para ultrapassarem o salário mínimo
Por Cláudia Fonseca
Reajuste salarial de apenas 70% da inflação do período e de 100% nos pisos, para que não fiquem abaixo do salário mínimo. Essa foi a proposta vergonhosa que o Sindicato Nacional das Empresas em Táxi Aéreo (SNETA) insistiu em manter, na última rodada de negociação da Campanha Salarial, que ocorreu no dia 25 de novembro.
Edson Sanches, representante da bancada patronal, também informou que as companhias não concordam com a redução de jornada para 40 horas semanais, prorrogação da licença maternidade, garantia de creche e cesta básica e vale refeição. A declaração causou revolta nos representantes dos trabalhadores.
Durante as assembleias organizadas pelos sindicatos das categorias dos aeroviários e aeronautas, dirigentes sindicais ouviram dos profissionais da aviação que não admitem reajuste abaixo do índice da inflação, pois representa redução do salário. Jardel Leal, assessor econômico do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), informou que desde 2000 o trabalhador teve uma perda de 4,1% do poder aquisitivo.
“Se somarmos com a inflação de 2010, esse percentual sobre para 10. Isso é um absurdo, quando as empresas apresentaram um aumento de 34% em seus lucros nesse último ano”, declarou Jardel durante a reunião. Apesar de a empresa BHS ter oferecido 10% de reposição, independente do resultado das negociações, o SNETA manteve sua proposta.
Dirigentes sindicais informaram que apesar de o resultado da última negociação ter sido vergonhoso, eles vão levar às assembleias. Mas já adiantaram que os trabalhadores não vão aceitar. Como disse o secretário geral do SNA, Marcelo Schmidt: “Os salários estão tão baixos, que os pisos precisam ser reajustados de acordo com o INPC, para que não fiquem abaixo do salário mínimo”.
fonte: http://www.sna.org.br
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Aeroviários deflagram Operação não-colaboração
Proposta dos sindicatos foi aprovada pela categoria durante assembleias do dia 30
Por Cláudia Fonseca
O resultado foi unânime. Além de não aceitarem a mudança da data-base e reajuste salarial que contemple apenas a reposição da inflação, trabalhadores aprovaram a proposta dos sindicatos de dar início a Operação não-colaboração. A resposta foi dada durante assembleias que aconteceram em todo o Brasil, no último dia 30. No Rio de Janeiro, a votação da pauta foi conduzida pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), na Associação dos Servidores Civis da Aeronáutica (ASCAER).
Apesar de a operação ter um nome que possa preocupar o público usuário, a iniciativa nada mais é do que um incentivo para que os funcionários se recusem a realizar suas atividades fora das normas estabelecidas pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os profissionais foram orientados a não permitir, em hipótese alguma, abusos cometidos pelas contratantes. Os trabalhadores afirmam que não são colaboradores das empresas – apesar de serem denominados dessa forma por elas -, mas sim empregados, que sofrem com constante exploração.
Detalhes da operação
Na rampa, os aeroviários foram orientados a não trafegar com veículos nos aeroportos com velocidade acima da permitida pela Infraero, que é a de 20 km/h; separar rigorosamente as malas dos passageiros e retirar uma de cada vez do compartimento de cargas.
Na manutenção, não devem aceitar horas extras e dobras, nem liberar a aeronave para voo quando o mecânico não estiver habilitado para executar o serviço. Devem fazer inspeção visual para retorno da aeronave conforme determinam as recomendações e não atender mais de uma ao mesmo tempo.
No check-in, os profissionais devem cobrar os seus 15 minutos de lanche, não aceitar mais mudança de escala sem aviso prévio, nem fazer horas–extras. Ou seja, os trabalhadores apenas vão exigir que as empresas cumpram o estabelecido na legislação trabalhista. Essa é uma maneira de evitar que a segurança de voo seja comprometida e forçar maiores contratações, já que o excesso de jornada é um dos principais problemas enfrentados pelos aeroviários, o que também prejudica o bom funcionamento do setor.
*Veja fotos da assembleia, clique aqui -- > http://www.sna.org.br/mostra_galeria.php?id=30
Por Cláudia Fonseca
O resultado foi unânime. Além de não aceitarem a mudança da data-base e reajuste salarial que contemple apenas a reposição da inflação, trabalhadores aprovaram a proposta dos sindicatos de dar início a Operação não-colaboração. A resposta foi dada durante assembleias que aconteceram em todo o Brasil, no último dia 30. No Rio de Janeiro, a votação da pauta foi conduzida pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), na Associação dos Servidores Civis da Aeronáutica (ASCAER).
Apesar de a operação ter um nome que possa preocupar o público usuário, a iniciativa nada mais é do que um incentivo para que os funcionários se recusem a realizar suas atividades fora das normas estabelecidas pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os profissionais foram orientados a não permitir, em hipótese alguma, abusos cometidos pelas contratantes. Os trabalhadores afirmam que não são colaboradores das empresas – apesar de serem denominados dessa forma por elas -, mas sim empregados, que sofrem com constante exploração.
Detalhes da operação
Na rampa, os aeroviários foram orientados a não trafegar com veículos nos aeroportos com velocidade acima da permitida pela Infraero, que é a de 20 km/h; separar rigorosamente as malas dos passageiros e retirar uma de cada vez do compartimento de cargas.
Na manutenção, não devem aceitar horas extras e dobras, nem liberar a aeronave para voo quando o mecânico não estiver habilitado para executar o serviço. Devem fazer inspeção visual para retorno da aeronave conforme determinam as recomendações e não atender mais de uma ao mesmo tempo.
No check-in, os profissionais devem cobrar os seus 15 minutos de lanche, não aceitar mais mudança de escala sem aviso prévio, nem fazer horas–extras. Ou seja, os trabalhadores apenas vão exigir que as empresas cumpram o estabelecido na legislação trabalhista. Essa é uma maneira de evitar que a segurança de voo seja comprometida e forçar maiores contratações, já que o excesso de jornada é um dos principais problemas enfrentados pelos aeroviários, o que também prejudica o bom funcionamento do setor.
*Veja fotos da assembleia, clique aqui -- > http://www.sna.org.br/mostra_galeria.php?id=30
Aeroviários deflagram Operação não-colaboração
Proposta dos sindicatos foi aprovada pela categoria durante assembleias do dia 30
Por Cláudia Fonseca
O resultado foi unânime. Além de não aceitarem a mudança da data-base e reajuste salarial que contemple apenas a reposição da inflação, trabalhadores aprovaram a proposta dos sindicatos de dar início a Operação não-colaboração. A resposta foi dada durante assembleias que aconteceram em todo o Brasil, no último dia 30. No Rio de Janeiro, a votação da pauta foi conduzida pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), na Associação dos Servidores Civis da Aeronáutica (ASCAER).
Apesar de a operação ter um nome que possa preocupar o público usuário, a iniciativa nada mais é do que um incentivo para que os funcionários se recusem a realizar suas atividades fora das normas estabelecidas pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os profissionais foram orientados a não permitir, em hipótese alguma, abusos cometidos pelas contratantes. Os trabalhadores afirmam que não são colaboradores das empresas – apesar de serem denominados dessa forma por elas -, mas sim empregados, que sofrem com constante exploração.
Detalhes da operação
Na rampa, os aeroviários foram orientados a não trafegar com veículos nos aeroportos com velocidade acima da permitida pela Infraero, que é a de 20 km/h; separar rigorosamente as malas dos passageiros e retirar uma de cada vez do compartimento de cargas.
Na manutenção, não devem aceitar horas extras e dobras, nem liberar a aeronave para voo quando o mecânico não estiver habilitado para executar o serviço. Devem fazer inspeção visual para retorno da aeronave conforme determinam as recomendações e não atender mais de uma ao mesmo tempo.
No check-in, os profissionais devem cobrar os seus 15 minutos de lanche, não aceitar mais mudança de escala sem aviso prévio, nem fazer horas–extras. Ou seja, os trabalhadores apenas vão exigir que as empresas cumpram o estabelecido na legislação trabalhista. Essa é uma maneira de evitar que a segurança de voo seja comprometida e forçar maiores contratações, já que o excesso de jornada é um dos principais problemas enfrentados pelos aeroviários, o que também prejudica o bom funcionamento do setor.
fonte: http://www.sna.org.br/noticia.php?id_not=171
Por Cláudia Fonseca
O resultado foi unânime. Além de não aceitarem a mudança da data-base e reajuste salarial que contemple apenas a reposição da inflação, trabalhadores aprovaram a proposta dos sindicatos de dar início a Operação não-colaboração. A resposta foi dada durante assembleias que aconteceram em todo o Brasil, no último dia 30. No Rio de Janeiro, a votação da pauta foi conduzida pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), na Associação dos Servidores Civis da Aeronáutica (ASCAER).
Apesar de a operação ter um nome que possa preocupar o público usuário, a iniciativa nada mais é do que um incentivo para que os funcionários se recusem a realizar suas atividades fora das normas estabelecidas pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os profissionais foram orientados a não permitir, em hipótese alguma, abusos cometidos pelas contratantes. Os trabalhadores afirmam que não são colaboradores das empresas – apesar de serem denominados dessa forma por elas -, mas sim empregados, que sofrem com constante exploração.
Detalhes da operação
Na rampa, os aeroviários foram orientados a não trafegar com veículos nos aeroportos com velocidade acima da permitida pela Infraero, que é a de 20 km/h; separar rigorosamente as malas dos passageiros e retirar uma de cada vez do compartimento de cargas.
Na manutenção, não devem aceitar horas extras e dobras, nem liberar a aeronave para voo quando o mecânico não estiver habilitado para executar o serviço. Devem fazer inspeção visual para retorno da aeronave conforme determinam as recomendações e não atender mais de uma ao mesmo tempo.
No check-in, os profissionais devem cobrar os seus 15 minutos de lanche, não aceitar mais mudança de escala sem aviso prévio, nem fazer horas–extras. Ou seja, os trabalhadores apenas vão exigir que as empresas cumpram o estabelecido na legislação trabalhista. Essa é uma maneira de evitar que a segurança de voo seja comprometida e forçar maiores contratações, já que o excesso de jornada é um dos principais problemas enfrentados pelos aeroviários, o que também prejudica o bom funcionamento do setor.
fonte: http://www.sna.org.br/noticia.php?id_not=171
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